Saint Seiya Eternal
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 Ficha De Personagem De 'Takashi(Terminada)

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2 participantes
AutorMensagem
'Takashi De Peixes
Cavaleiro de Ouro
Cavaleiro de Ouro
'Takashi De Peixes


Mensagens : 9
Data de inscrição : 09/09/2012
Idade : 26

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MensagemAssunto: Ficha De Personagem De 'Takashi(Terminada)   Ficha De Personagem De 'Takashi(Terminada) EmptyDom Set 09, 2012 5:16 am

DADOS DO JOGADOR

Nome: João Vitor
Idade: 15
Localidade: Presidente Prudente(SP)
Disponibilidade: todos os dias a partir das 22:00

DADOS DO PERSONAGEM

Nome: 'Takashi
Idade: 15
Local de Nasci.: Amsterdã
Deus Protetor: Athena
Cloth: Armadura De Ouro De Peixes
Mestre: Havik de Peixes
Pupilos: -----
Local de Treinamento: Grécia – Santuário de Athena
lue]Características Físicas: 'Takashi tem a pele alva e sedosa. Possui longos cabelos Azuis Claros, coloração ocasionada pelo pesado treinamento com as rosas venenosas cultivadas pelo seu Mestre Havik. Tem o corpo esguio e olhos verdes como as folhas mais altas das grandes árvores que se encontram no Mundo dos Homens. Sua altura mede cerca de 1,85 metros, possui uma pele macia como as pétalas de suas rosas e sempre exala um aroma doce de rosas de seu corpo, capaz de seduzir qualquer um que tente aproximar-se dele. Por uma tradição, é considerado o Cavaleiro de Ouro mais belo. Possui corpo esguio e tem os músculos muito bem delineados. Não são muito protuberantes, mas absolutamente suntuosos e másculos. Tem uma tatuagem de uma rosa vermelha, do lado esquerdo do peito, tatuado para que lembrasse, sempre que olhasse seu reflexo nas águas, de seu duro treinamento e de seu admirado Mestre Havik, morto recentemente, vítima de uma doença incurável.

Características Psicológicas: 'Takashi possui um temperamento difícil, é leal a Athena e jamais trairia três princípios passados por seu Mestre, quais sejam, Racionalismo, Humildade e Determinação. Juntamente com esses, o maior princípio que trás em seu peito, ensinado por sua mãe, se chama Honestidade. Assim, o jovem cavaleiro de Athena se demonstra um ser sociável, mas não amável, haja vista que acredita que devido ao seu treinamento com as rosas venenosas pode ser um perigo para alguém que tente tocá-lo. É um cavaleiro que acredita na bondade humana e que sempre estará disposto a dar a sua vida por Athena e pela humanidade. É um homem de princípios sólidos, capaz de mover céus e terras para proteger a exuberância da mãe natureza e de Athena. A destruição é algo que lhe causa náuseas, assim como pessoas vulgares e promiscuas. Tem a convicção formada de que um Cavaleiro de Ouro deve abrir mão de todos os pecados e prazeres para intensificar o seu cosmo cada vez mais. Segundo ele, o pecado destrói o homem e enfraquece o cosmo. É integro, maduro e absolutamente apaixonado pelas belezas naturais: as árvores, as flores, os animais mamíferos ou não, insetos dentre outros.

Habilidades

Citação :
Corpo Venenoso
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Descrição:Descrição: Com o duro treinamento que foi submetido no meio de rosas venenosas, acabou desenvolvendo uma corpo absolutamente resistente a quase todos os tipos de venenos. Existem rumores que seu próprio sangue e seu simples respirar exalam partículas minúsculas de uma toxina que afeta os cinco sentidos do ser humano. Seu corpo é sua própria arma de batalha junto de suas rosas venenosas. Seu sangue possui a mesma toxina que as rosas e por isso, em caso de sofrer algum ferimento, o próprio oponente corre o gravíssimo risco de ser envenenado. Compartilhar com ele o próprio ar que respira pode ocasionar náuseas, sonolência e fraqueza. Assim, enfrentá-lo pode significar assinar o próprio Tratado antecipado de Óbito, pois sua simples presença já é uma ameaça absolutamente assustadora. Rumores correm pelo Santuário de que nenhum homem que o enfrentou, conseguiu sobreviver mais de cinco minutos em batalha.
(A cargo do Narrador)

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Citação :
Evocação de Rosas
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Descrição:Para as batalhas o cavaleiro de peixes sempre terá que ter rosas a sua disposição e por óbvio o campo de batalha não será sempre nos arredores do santuário. Pensando nisso os cavaleiros de peixes precisam desenvolver uma técnica, semelhante a uma técnica de teletransporte para evocar as rosas do jardim aos redores do santuário para o campo de batalha. Essa perícia não permite o inverso, isto é, que o Cavaleiro se teletransporte, serve somente para evocar as Rosas Sanguíneas, Piranhas e Demoníacas Reais.

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Citação :
Empatia com a Natureza
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Descrição:O cavaleiro da décima primeira casa do Zodiáco tem grande empatia com a natureza. Prova disso que todas as rosas que estão ao redor da sala do Grande Mestre foram cultivadas por suas próprias mãos. Além disso, sabe se fundir perfeitamente com a natureza e usá-la ao seu favor em uma batalha. Dizem que as rosas, suas ferramentas de batalha, entendem perfeitamente o que ele está sentindo. Um simples comando será atendido por elas. Controle, concentração e convicção também são habilidades importantes para a comunicação perfeita com a natureza, as quais têm de sobra. Graças a essa perícia ele foi capaz de cultivar as três rosas mães para usar em seu ataques, e modificar uma das rosas, criando assim uma técnica defensiva de altíssima eficácia:

* Rosas Demoníacas Reais: São rosas vermelhas, que exalam um aroma acalentador, porém venenoso se tornando extremamente hostis a pessoas não desejáveis. Seus espinhos também possuem uma toxina devastadora, de modo que se for tocado ocasiona dano avassalador ao oponente.
* Rosas Piranhas: São as rosas de maior potencial ofensivo. São negras e tudo que ela toca é destruído.
* Rosas Sanguinárias: São rosas brancas, que quando lançadas procuram o coração do oponente. Quando penetram o corpo do oponente vai tingido de vermelha pelo sangue. Se acertada, causará a morte.
* Rosas de Diamante: São rosas variadas das rosas piranhas, estas que por suas vez possuem poder defensivo e não ofensivo. É inverso dessas das rosas negras, são mais resistentes e produz uma defesa bastante eficaz e poderosa.

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Citação :
Precisão Letal
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Descrição:O cavaleiro da décima segunda casa do Santuário, não é um cavaleiro de força bruta, por isso foi treinado para executar golpes únicos e fatais. Suas rosas possuem o seu próprio cosmo e são lançadas na velocidade da luz, quase sempre, acertando pontos vitais de seu oponente. Para desviar dos ataques de Erick o oponente tem que ter aprimorada esquiva. Essa habilidade da personagem foi adquirida com muito treinamento, primeiro com lanças, depois com dardos, por último com arco e flechas e finalmente com suas rosas venenosas. Raramente seus ataques erram o alvo, portanto ao lutarem contra o cavaleiro de peixes é essencial ter altíssima agilidade e capacidade elevada de esquiva.

Pontos galaticos e pontos de atrbutos


Cada personagem começa com 50 pontos de atributos.E coloque a quantidade cosmo e HP de acordo com a tabela de pontos.

HP:1000
Cosmo:3000

Força:
Resistencia:
Habilidade:50
Agilidade:



Historia
A Misteriosa Rosa Tingida de Sangue
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A história de 'Takashi começa quando ele ainda era um bebê recém nascido. Nasceu no dia 11 de Abril, regido e protegido pela exuberante constelação de Peixes que tem como constelações vizinhas, de acordo com as fronteiras modernas, a Triangulum, Andromeda, Pegasus, Aquarius, Cetus e Áries.
O dia estava chuvoso e dentro de uma humilde casa o choro do pequeno ecoava pelas paredes de pau a pique, chamando a atenção de seu pai que esperava de pé, frente à porta simplória do lugar. A parteira trazia em mãos o futuro Cavaleiro de Peixes, protetor de Athena, ainda embebido com o sangue de sua mãe que chorava, observando a face daquela criança abençoada. Um afago daquela mulher estirada sobre a cama, foi o suficiente para que a criaturinha parasse com o choro do nascimento e observasse os expressivos olhos azuis daquela que chamaria de mãe. Não estaria me precipitando se dissesse que o seu cosmo pela primeira vez brilhou, junto daquela áurea cálida que lhe afagava nos braços, cantando cantigas de ninar para que adormecesse. Encontrava-se enrolado em panos de algodão, já devidamente aquecido.
Enquanto era afagado pela mulher, a músicas de ninar continuavam repletas de um carinho descomunal. O conglomerado de amor que recaia sobre aquele pequeno ser se potencializava a cada segundo. Com a voz doce sua mãe pigarreou, cessando com a melodiosa canção: - Você se chamara Takashi, Takashi Berger Lievoes. Crescera e defendera a paz, assim como a verdade, a fé e a honestidade. Naquele momento o nome do Santo Dourado foi decidido. Réia Lievoes, sua mãe, ainda encontrava-se emocionada e continuou: - Esse seu nome é de origem norueguês, e significa O Poderoso. Quando crescer será um homem forte e poderá defender os mais fracos com sua inteligência e seus dons. Enquanto falava a parteira parecia nervosa, andando de um lado para outro. Aquele momento tinha tudo para ser o mais belo, entretanto, um odioso acontecimento colocou tudo por terra, em um piscar rápido de olhos. O pai que até então esperava do lado de fora, entrara no singelo quartinho exalando um cheiro de álcool e suor, estava bêbado. Com as palavras pronunciadas de forma rápida e embaralhadas balbuciou, aproximando o rosto da mãe e do menino que naquela altura, já havia despertado do sono:
- Então esse será o herdeiro de todo o meu império de cachaça, ódio e rancor? Pobre coitado, mal sabe que está condenado a morrer sem riqueza, assim como eu, futuramente. Ao contrário de Réia, aquele homem tinha um semblante pesado, alterado e deverás desvirtuado. Seu cosmo estava afundado no pecado e na falta de fé. Mais uma vez a criança começou a chorar com o timbre fino e ainda fraco, estava assustado com aquela figura que lhe despertara. A doce mulher segurou o menininho com força e gritou: - Saia daqui Bartolomeu! Seu filho precisa descansar. Era uma pena que algo tão entristecedor tivesse marcado o nascimento de Takashi, mas aquela situação ainda ficaria pior. Os olhos do homem arderam como chama, enquanto erguia a mão em punho, preparando para socar a mãe do menino. Estava descontrolado, o menino chorava e a parteira gritava. Foi então que naquele clima de tensão uma rosa branca ultrapassou as janelas e acertou em cheio o peito do homem que de imediato foi ao chão. A chuva cessava aos poucos, juntamente com os gritos da mulher e da criança, frente ao corpo já morto daquele homem.
Mais tarde, após a retirada da mãe e do bebê daquele quarto, o corpo de Bartolomeu foi revirado e a rosa estava rubra, tingida pelo seu sangue. Aquele atentado foi considerado um mistério. Depois daquele trágico incidente, muitos rumores rondaram pelo subúrbio de Amsterdã. Muitos juravam que aquela rosa tinha sido jogada pelos deuses, a fim de proteger Réia e Takashi. Outros já apostavam que foi obra de um matador de aluguel ou de um assassino em série. No entanto, nada foi confirmado...

O Destino de Takashi Lievoes
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A infância do jovem de fato era normal, sem muitas regalias e mordomias. Vinha de uma família pobre e o que lhe restava era se unir aos filhos dos vizinhos e ir brincar pelas ruas do subúrbio de Amsterdã. Já estava tarde e o sol se punha, dando alas a um belíssimo crepúsculo. A lua já se pronunciava fraca e as primeiras estrelas brotavam no céu, que pouco a pouco se iluminava. O fato era que com apenas sete anos de idade a única coisa que lhe restava era brincar, enquanto sua mãe trabalhava para sustentar a família. Segundo Réia, seu pai havia morrido no dia do seu nascimento, devido a uma misteriosa rosa que sugou todo seu sangue. Nunca tinha entendido aquele fato, mas era criança e não tinha muito que imaginar. Faltava-lhe experiência, era deverás imaturo e o pouco que sabia tinha sido contado por sua bondosa mãe. - Até amanhã! Preciso voltar, antes que mamãe termine o jantar. Despediu de seus amiguinhos e virou as costas, rumando para seu humilde lar. Ao chegar próximo avistou um esbelto homem adentrando sua casa. Trazia algumas flores, brancas e vermelhas, aparentemente para sua mãe. O misterioso homem de cabelos prateados adentrou o recinto e o menino mais que depressa, posicionou-se do lado de fora, pronto para ouvir tudo que conversavam. Era natural que crianças fossem curiosas. Assim, o silêncio foi rapidamente quebrado pela voz de sua mãe que dizia de forma afetiva e amorosa: - Querido Havik, meu filho chegará logo. Não se esqueça de que ele ainda não sabe de nosso namoro e seria demais se visse um homem sozinho comigo aqui dentro. A conversa provavelmente seria longa. Takashi estava assustado, de olhos arregalados, ainda ouvindo cada palavra. O homem logo se pronunciou:
- Amada Réia, já tem muito tempo que estamos juntos, não acha que deveríamos contar a ele de nosso amor verdadeiro? Talvez aquilo fosse complexo demais para a cabeça do menino, entretanto ele já sabia muito bem o que aquelas palavras significariam. Sua mãe havia se apaixonado por aquele homem e em pouco tempo faria parte de sua família. - Takashi é muito pequeno para entender, mas tem razão Havik, não posso mais mentir para ele. É meu único filho e eu o amo mais que qualquer coisa. Era a hora de se mostrar. Naquele mesmo momento, interrompendo a conversa dos adultos, adentrou, dizendo algumas palavras que provavelmente surpreenderiam os dois. Seus cabelos enegrecidos como a belíssima noite lá fora se demonstravam vivazes, com um brilho atípico, contrastando perfeitamente com seus olhos verdes e profundos: - Mamãe, eu já ouvi tudo, mas não fique preocupada, eu quero apenas que a senhora fique bem, mesmo que ao lado dele. De fato sua idade não permitia entender a complexidade das coisas do coração, entretanto, o amor pela sua mãe bastaria para não se revoltar com a situação. Réia e Ravik se entreolharam e o varão, aparentemente instigado para demonstrar uma boa impressão se pronunciou:
-Você é um belo garoto, puxou os lindos olhos de sua mãe e a sensibilidade dessas rosas. Apontou o dedo para as rosas que se encontravam em um vaso em cima da humilde mesa de madeira e continuou: - Espero que um dia possamos ser grandes aliados. O homem tinha uma voz sedutora, um olhar vibrante, com cabelos atípicos, prateados. O ar de mistério irrompia sua presença marcante, quem seria ele? Takashi ainda não sabia, mas com o tempo poderia descobrir...
***
A tempestade irrompia os céus de Amsterdã. Trovões, raios e ventanias vorazes. Algo havia acontecido. A chaleira fervia, enquanto que Takashi observava do lado de dentro da casa o horizonte além das janelas. Segundos foram o suficiente para que a porta se abrisse bruscamente e Havik entrasse com Réia nos braços. O homem chorava descontroladamente. As lágrimas se misturavam com as gotas da tempestade que escorriam pelo seu protuberante corpo em total harmonia. Os olhos do rapazinho se encheram de lágrimas e a primeira se desvencilhou por sua face, até despencar-se de seu queixo e ir de encontro ao chão. Ajoelhou e abaixou a cabeça enquanto as gotas salgadas ainda pingavam. Havik ainda aos prantos balbuciou: - Réia se foi... A dor em seu pequeno coração explodiu. Agora agonizava, deitado no chão. Sua mãe abraçou a morte e nunca mais iria voltar. Aos gritos interrogou aos céus: - Porque? Por quê? Minha querida mãe era bondosa, doce e humilde, porque o levaram? Era triste aceitar a partida daquela mulher, tanto para Takashi, quanto para Havik. Era amada por aqueles dois e com certeza faria uma enorme falta. A tristeza era avassaladora, tanto que aquele dia jamais seria esquecido...
***
Takashi, agora órfão, não tinha ninguém para se apegar. Havik, aparentemente tinha lhe abandonado. Antes de partir havia dito que voltaria a Amsterdã para leva-lo consigo, mas o menino encontrava-se sem fé, sozinho naquele pequeno barraco no subúrbio holandês. Havia sonhado com sua mãe naquele mesmo dia. No sonho ela dizia que estaria em boas mãos. Era estranho, um sentimento difícil de entender. De quem seriam aquelas mãos? Os raios solares adentravam pelas frestas das janelas e iluminavam com fraqueza o ambiente que se encontravam. Quando sua mãe estava viva a cozinha não era tão triste como estava. Ouviu alguns passos do lado de fora e escondeu por debaixo da mesa. A porta se abriu e uma voz perceptível pôde ser audível: - Takashi, saia debaixo da mesa e largue de ser tão medroso. Temos uma longa viagem pela frente. Fez como pedido e se posicionou frente a Havik que encontrava-se com uma caixa dourada nas costas. De imediato, abraçou aquele esguio homem, deixando que algumas lágrimas escapassem de seus olhos. Estava feliz que tinha voltado. Novamente a voz sedutora foi audível: -Você se tornara cavaleiro de Athena e ao meu lado, poderá defender os ideais de sua mãe. Siga-me, não temos nada que nos prenda em Amsterdã. Grécia nos aguarda para um longo e cansativo treinamento. O jovem de cabelos Azuis Claros e olhos verdejantes não tinha escolha. Havik era a única pessoa que pudesse se aproximar de uma família. Estava órfão e segui-lo já não era mais uma opção, era o seu destino...

O Treinamento com Rosas
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- Como será um Cavaleiro de Athena desta maneira? Onde está sua resistência? Cadê o seu brio e sua determinação? Levante-se logo... O menino já estava sem forças, jogado ao chão. Já tinha treinado o dia inteiro com Havik. Seus músculos doíam e seus ossos pareciam frágeis. Não suportava toda aquela tensão sobre seus ombros. O treinamento no Santuário era muito mais árduo do que havia imaginado. Era cruel. Seu mestre, um dos Cavaleiros mais fortes de Athena não tinha piedade e já havia dito que aquele era apenas o início e que no dia seguinte seria submetido a uma forma diferente de treinamento. Um treinamento que demonstraria o nível de sua determinação. Teria que agarrar a sua vida, caso contrário, poderia morrer. O homem logo se pronunciou: - Amanhã seu destino será definido, agora descanse, já chega por hoje. Virou as costas com ar de superioridade e finalizou suas palavras: - Teremos que subir até a décima segunda casa, antes da sala do Mestre para esse treinamento. Portanto, esteja de pé às sete horas. O menino naquela altura já não tinha forças para falar, apenas fechou os olhos para que pudesse descansar, estava exausto, completamente sem forças.
***
Finalmente se encontravam dentro da décima segunda casa do zodíaco. O cheiro doce de rosas era perceptível ao longe. E seu corpo parecia pesado. Estava sob efeito de algo que não sabia bem o que era. Havik havia subido sem dizer uma só palavra, no entanto, ostentou um semblante nervoso na maior parte do percurso. Ao chegarem ao final do templo de peixes, a qual Havik defendia, se deparou com um gigantesco jardim de rosas vermelhas, negras, brancas e prateadas. Era um ambiente tão belo, digno dos maiores aplausos. Além disso, aquele aroma acalentava seu coração e o deixava completamente tranquilo. Suas pernas estavam bambas e seu Mestre permanecia sem dizer uma única palavra. Até então, Takashi não sabia o intuito de Havik. Então, logo perguntou: - Mestre Havik, qual é o treinamento? Aquela interrogação pareceu despertar o belíssimo varão de um transe profundo, ainda continuava preocupado. Logo balbuciou: - Você terá que cuidar desse jardim pelo resto de sua vida. Deu uma pausa, respirou o aroma das exuberantes flores e continuou:
- Terá que cuidar de cada rosa desse jardim como se cuidasse de sua própria vida. Elas são importantes para mim e futuramente, serão para você. Naquela altura, o holandês se perguntave que tipo de treinamento era aquele. Cuidar de um jardim não seria difícil. Havik por outro lado falava com seriedade, descrevendo cada uma daquelas rosas. - As vermelhas são chamadas de Rosas Diábolicas Reais, as negras de Rosas Piranhas, as brancas de Rosas Sanguinárias e as prateadas são uma variação das Rosas Piranhas e são chamadas de Rosas de Diamante. Cada uma tem uma especificidade e provavelmente você já está sofrendo o efeito das rosas vermelhas que podem te lavar a óbito. Seu veneno se espalha pelo vento e aquele que aspira esse ar com a toxina fica contaminado e quase sempre levam a morte. Você terá que resistir a esse veneno, caso contrário, morrerá. O menino se assustou, sentindo certa sonolência e retrucou com a voz fraca:
- Você deseja me matar Mestre? A pergunta logo foi respondida: - Eu desejo apenas o seu crescimento como Cavaleiro de Athena, e por isso terá que resistir ao veneno, todos os dias, até que consiga se fundir perfeitamente com elas. Se morrer, é porque não é capaz de defender Athena e os ideais de bondade, humildade e respeito, passados por sua mãe. Viva Takashi! O varão se virou e de costas e falou: - Eleve seu cosmo e resista ao veneno doce das Rosas. Aquelas foram as últimas palavras que ouviu antes de desmaiar no meio daquele jardim de beleza singular. Se sobrevivesse àquela primeira experiência, seria o primeiro passo para se tornar o futuro Santo de Peixes. Entretanto, será mesmo que conseguiria ficar vivo?

Guerreiro das Rosas: O Novo Cavaleiro de Ouro de Peixes
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O grito ecoou pela décima segunda casa zodiacal. Takashi ajoelhou-se no chão em meio às rosas ao ouvir o que um dos subordinados do Mestre do Santuário lhe dizia. Havik estava morto e agora caminhava ao lado de sua amada mãe Réia. A agonizante dor que percorria por seu peito, explodia em gritos que ilustravam o tamanho do amor que sentia pelo seu Mestre. Seus longos cabelos prateados, produto de seu treinamento, se debruçaram em sua fronte, enquanto as lágrimas escorriam por sua face até rolarem pelo chão frio que um dia Havik protegeu. O subordinado encontrava-se com uma máscara protetora, pois aquele aroma adocicado escondia a foice da morte. Um simples respirar podia paralisar todo seu corpo. Ainda de joelhos, socou o chão ao seu lado e gritou com todas as suas forças, fazendo com que a reverberação de sua voz ecoasse pelo belíssimo templo de peixes. O subordinado já se encontrava de costas e deu-lhe o último aviso: - Se quiser ver o corpo de seu Mestre vá a sala do Grande Mestre. Lá poderá se despedir dele. Levantou-se com dificuldade e pôs-se a caminhar rumo ao jardim, onde passou praticamente toda a sua vida. O órfão havia crescido e sua face estava bela com as pétalas das flores que encobriam parte das escadas a sua frente.
Os olhos deverás verdejantes haviam perdido o brilho inocente de outrora e agora escondiam certa hostilidade. Retirou quatro rosas daquele imenso jardim, respectivamente, branca, vermelha, negra e prateada. Colocou-as juntas e correu, cortando aquela imensidão de pétalas a sua frente, rumo à sala onde o corpo de Havik jazia. Enquanto corria, as lágrimas puras de dor percorriam por seu semblante até se perderem em meio a brisa frígida. Os cabelos atípicos também revoavam em perfeita harmonia. Apesar de triste pela perda, ainda tinha uma das mais belas aparências presentes naquela Era.
***
Quando se aproximou da Sala do Grande Mestre, parou instantaneamente. Caminhou alguns passos e abriu o gigantesco portal, visualizando ao longe o corpo de seu Mestre, estirado sobre uma lápide espessa de ouro e ao lado a bela armadura dourada da décima segunda casa zodiacal. Seu corpo ainda estava ali, em consideração a Takashi, seu tão amado pupilo que não havia tido tempo nem mesmo de se despedir. Imediatamente, se ajoelhou frente ao templo e balbuciou em meio a prantos silenciosos em respeito à Athena. - Me sinto honrado de pisar nesse Solo Sagrado. Venho, em respeito à alma de Havik, a você Grande Mestre e minha tão incomparável Athena. Respirou fundo, se ergueu e pôs-se novamente a caminhar rumo ao cadáver. Os prantos ainda continuavam a rolar, porém era silencioso. A tristeza atormentava seu coração e sua garganta parecia sufocada de agonia. Aquele seria o momento da despedida.
Ao se aproximar do corpo ajoelhou ao lado e depositou as singelas rosas em meio suas mãos frias. Em meio a pensamentos e muita reflexão, começou a despedir de seu adorado Mestre: - Mestre, eu prometo que defenderei seus ideais com a mais bela determinação que humanos e deuses já viram. Rezo a Athena para que sua alma esteja em paz, em um lugar onde as rosas cheiram os doces cabelos de minha mãe, sua e namorada. Sei que sonhava com um lugar como esse. Descanse meu eterno Mestre. Apertou o punho e segurou o choro que insistia em desabrochar. Havik lhe ensinou a não chorar pela dor do corpo, mas aquela vinha de seu coração e parecia de uma intensidade descomunal, assim como aquela que um dia o assolou, no dia da perda de Réia, sua amada mãe. Agora estava sozinho e tinha apenas alguém com que realmente se importava: Athena. Seus sentimentos se encontravam aos farrapos, mas seus olhos escondiam uma tamanha força de vontade de iniciar algo que até então era obscuro e negro. Qual era o seu destino?
Naquele instante o Grande Mestre estendeu-lhe a mão e entregou-lhe a carta feita por Havik a Takashi. Logo de início, viu as suas letras muito bem harmoniosas ao seu tamanho capricho. Logo abaixo, letras em tamanho menor, encontravam-se. Distribuídas, formavam a seguinte frase: “Abra ao final da Guerra Santa”. Aquilo lhe soou estranho, pois até então desconhecia sobre uma guerra e pior, não havia sido abençoado por nenhuma armadura para proteger Athena com maior eficácia. Entretanto, aquilo não lhe impediria de defender a deusa com todas as suas forças e determinação. Ergueu-se e pigarreou: - Meu Mestre, o antigo Cavaleiro de Ouro de Peixes, já pode ser enterrado segundo os costumes. Naquela altura já havia parado de chorar, entretanto, o Mestre do Santuário ainda tinha algo para lhe dizer: - Jovem Takashi, Havik jamais aceitou ter um segundo pupilo. Isso talvez signifique alguma coisa... O jovem arregalou seus fortes olhos e permaneceu em silêncio, atentando-se as palavras do importante homem a sua frente:
- A armadura de peixes já escolheu o antecessor de Havik, desde o dia que adentrou aquele jardim e colocou sua vida em risco. Você sobreviveu dia após dia naquele lugar cultivando as rosas, fonte de maior poder do Cavaleiro de Peixes. Isso é o suficiente para demonstrar o seu valor. Enquanto ele falava o jovem homem se perguntava o que aquilo podia significar. O Grande Mestre colocou as mãos sobre a armadura de ouro de peixes ao lado do corpo de Havik e balbuciou: - Desde que entrou no Santuário e durante toda a vida de Havik ele disse com orgulho que o seu sucessor o superaria em poder mil vezes e que seria, talvez, a arma mais poderosa do Santuário para proteger Athena. Essa armadura já tem um escolhido. E Athena se alegra, mesmo nesse momento de tristeza, de ter alguém para prosseguir com os feitos de Havik.Ainda se perguntava o que aquilo significava, até que um cosmo dourado envolveu a armadura de peixes. Ela flutuou acima do corpo de seu antigo dono, frente a Takashi. O Grande Mestre continuou: - Takashi, hoje você renascerá como o Santo de Peixes e terá o árduo, mas honroso trabalho de proteger Athena com sua vida. De imediato, Takashi ajoelhou-se aos pés do Grande Mestre e respondeu: - Eu prometo que protegerei Athena até extinguir o último risco do meu cosmo. Depois das palavras do belo homem, o Grande Mestre do Santuário finalizou suas palavras: - Exploda seu cosmo para proteger Athena, jovem 'Takashi de Peixes. Aquele sentimento que percorreu seu corpo era acolhedor, entretanto, a tristeza pela perda de seu Mestre não havia se extinguido. No momento em que ele se ergueu, o brilho da armadura de ouro de peixes envolveu seu corpo, transbordando todo o poder e engrandecendo ainda mais o seu cosmo. Cada parte da armadura grudou em seu corpo com a precisão perfeita. Os cabelos de Takashi ainda revoavam e ao fim, sua imagem pôde ser visualizada, ostentando o brilho dourado da bela armadura de Peixes. Naquele dia, um lendário Cavaleiro nasceria. Seu nome: 'Takashi de Peixes, o Guerreiro das Rosas...
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MensagemAssunto: Re: Ficha De Personagem De 'Takashi(Terminada)   Ficha De Personagem De 'Takashi(Terminada) EmptyDom Set 09, 2012 11:42 pm

Ficha com alguns erros Ortograficos, porém ficha APROVADA
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